Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM)

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição músculo-esquelética, que está incluída nas Dores Orofaciais e acomete a Articulação Temporomandibular, estruturas anexas, dentes, glândulas, inervações faciais periféricas e músculos da mastigação, também responsáveis pela fala e deglutição.

Um conjunto de sinais e sintomas envolvendo os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular e estruturas associadas. Caracteriza-se pela diminuição da abertura bucal, sensação de deslocamento da mandíbula, estalos na ATM, dor na face, cefaléia (dor de cabeça), zumbido nos ouvidos, diminuição da audição, tontura, lacrimejamento nos olhos, torcicolo entre outros.

Seu aparecimento está associado a diversos fatores como trauma, estresse emocional, apertamento constante dos dentes quando acordado, bruxismo do sono e hábitos como mascar chicletes, roer unhas, predisposição genética para dores crônicas, dentre outros, causando um desequilíbrio funcional.

A DTM pode surgir em qualquer fase da vida, desde crianças. Adolescentes, e idosos. A maior prevalência de aparecimento da doença é na faixa de 21 aos 40 anos de idade, numa proporção 8 mulheres para cada homem que apresenta os sintomas.

A DTM sob forma de dor orofacial acentua-se com os fatores emocionais, que levam o indivíduo a desenvolver hiperatividade muscular evidente durante o medo, raiva, ansiedade, estresse, angustia e indecisões. Por tanto, o paciente que sofre de DTM entra em um ciclo de sintomas dolorosos e disfuncionais desencadeantes e mantidos pelo desconforto emocional.

Por apresentar causas muito diversas, a DTM necessita de um diagnóstico detalhado de profissional especialista e tratamento multidisciplinar, que incluem autocuidados, medicação, placa de mordida, fisioterapia, e tratamento homeopático. Em uma pequena porcentagem de casos onde há alterações específicas nas ATMs, a cirurgia pode ser indicada.